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Reino Unido: Escócia prepara-se para o referendo que pode ditar a sua independência

A Escócia prepara-se para o referendo popular que ditará a sua permanência, ou não, como integrante do Reino Unido. Em caso de decisão favorável, a independência será declarada em março de 2016.


A 18 de setembro, os 4,3 milhões eleitores escoceses são chamados às urnas para decidir se a região deverá tornar-se um estado independente ou continuar a ser parte integrante do Reino Unido. O referendo foi acordado entre o governo escocês e o governo britânico em 2012, depois de várias pressões a favor de uma saída da união com a Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte. 

Em caso de uma decisão favorável à independência da Escócia, esta será declarada a 24 de março de 2016. A independência, se acontecer, colocará fim a um período de 309 anos de união. O Reino da Escócia foi um Estado independente desde a sua unificação em 843, até 1707, quando o Tratado da União, aprovado pelo parlamento escocês, levou à formação do Reino Unido da Grã-Bretanha.


Sondagens apontam para a vitória do "Não"

Mais de um milhão de eleitores escoceses assinaram uma declaração a favor da independência da Escócia, revelou a Yes Scotland na passada sexta-feira. O número de eleitores situa-se acima dos 4,3 milhões e o governo espera uma participação acima dos 80%. No entanto, a última sondagem, divulgada na segunda-feira pelo The Thimes, avança que 57% das intenções de voto são contra a secessão da Escócia do Reino Unido, conta os 43% a favor da separação. 

Nighet Nasim Riaz, dirigente de um movimento a favor da independência, sublinha a importância do debate televisivo de hoje para elucidar os eleitores ainda indecisos. Para Riaz, o ambiente que se vive na região é positivo e estimulante: 'Qualquer que seja o resultado, algo fundamental mudou na forma como os cidadãos se envolvem nas questões políticas' contou a dirigente.

A entrada no Eurovision Song Contest  não será 'automática'

A participação como país independente no ESC é um dos pontos frisados no projeto do governo escocês sobre a independência, chamado de Livro Branco, como se pode ler na cláusula 474: 'Será que o Serviço de Radiodifusão escocês (SBS) irá aderir à União Europeia de Radiodifusão (EBU)? Sim, a SBS irá aderir à EBU e será um parceiro ativo e construtivo na organização. Como parte desta associação, a SBS irá participar nas competições da UER, incluindo no Festival da Eurovisão'. De realçar que, em 2008, o Partido Nacional Escocês (SNP) tentou inscrever a Escócia no ESC, tendo a proposta recusada pela EBU, visto que a participação do país está a cargo da BBC.
Em caso de independência, o governo escocês substituirá a BBC Scotland pela SBS (Scottish Broadcasting Service), usando os ativos deste, ficando esta apta para entrar na competição. No entanto, a emissora terá de enviar uma candidatura para a EBU, visto que a adesão não será 'automática', após a possível independência. Por esta razão, em caso de vitória, a Escócia ficará de fora do Eurovision Song Contest 2016, podendo a sua estreia acontecer no ano seguinte.

Por três ocasiões, cantores escoceses representaram o Reino Unido no Eurovision Song Contest: Kenneth McKellar (em 1966), Lulu (em 1969) e Scott Fitzgerald (em 1988), cujas prestações pode recordar de seguida:





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Fonte: Expresso/DailyMail / Imagem: SPN
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  1. Anónimo19:16

    Gosto da musica escocesa. Quem nos dera te los no ESC

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  2. Anónimo19:27

    mesmo que ganhe o "não"...com uma diferença dessas é so uma questão de tempo ate voltarem a referendar e ganhar o sim.

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